A jovem Roona Begum, que tem apenas 18 meses de idade, enfrenta um caso grave de hidrocefalia, doença caracterizada pela presença de água no cérebro, gerando inchaço na cabeça. O caso da menina foi considerado pelos médicos da Índia, sua terra natal, como um dos mais extremos da história da medicina: a cabeça dela quegou a ter 94 cm de diâmetro.
O caso de Roona foi mostrado pelo jornal britânico The Sun há cerca de um mês e causou repercussão no Reino Unido. O pai dela, que trabalha em uma olaria nas proximidades de Nova Déli, ganha cerca de US$ 2 por dia e não tem condições de pagar por tratamento. Vários leitores se mobilizaram para enviar dinnheiro à família da menina, por meio das instituições de caridade uk.cure.org e www.mygoodact.com.
Graças à intervenção dos leitores, Roona foi internada e já teve perte do líquido encefálico dernado, o que reduziu o tamanho do crânio em cerca de um terço. Os médicos dizem que a menina responde bem ao tratamento, mas o estado de saúde dela ainda é grave, pois há risco de o inchaço na cabeça provocar lesões cerebrais, como cegueira.
Estima-se que a hidrocefalia atinja cerca de 400 mil crianças todos os anos no mundo. A doença pode levar à morte, mas é diasgnosticável por ultrassom, ainda durante a gravidez. Em países pobres, contudo, onde falta tratamento adequado para gestantes e recém-nascidos, a incidência de casos graves é mais comum.