A filha do homem acusado de manter três mulheres em cativeiro por uma década afirmou nesta sexta-feira que a história envolvendo seu pai é um verdadeiro filme de terror e que o despreza por seus atos.
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Refém de Ohio sofreu cinco abortos enquanto esteve presa, diz polícia"Sou um predador sexual e preciso de ajuda", afirmou sequestrador de Ohio em bilheteFilha de suspeito de Ohio era amiga de uma das vítimasSequestrador de Cleveland é condenado a prisão perpétuaMichelle Knight: vítima de Cleveland tem a vida marcada pela infelicidadeTerceira refém de Cleveland deixa o hospitalAngie Gregg, filha de Ariel Castro, disse à CNN que ficou chocada ao saber do que seu pai havia feito e que não quer ter ligações com ele. "Não tenho o menor problema em cortá-lo da minha vida. O menor problema", enfatizou. "Nunca mais quero vê-lo".
"Eu disse: 'Ela bonita, quem é?' E ele disse: 'é a filha da minha namorada'. Eu comentei: 'pai, essa menina parece a Emily'", contou, referindo-se a sua irmã mais nova. "E ele respondeu: 'Não, essa não é minha filha, é filha da minha namorada com outra pessoa'".
Angie admitiu que sempre sentiu que havia algo estranho em seu pai. "Havia coisas esquisitas que notei ao longo dos anos, como, por exemplo, que ele mantinha sua casa trancada o tempo todo", explicou. "Quando a gente jantava na casa da minha avó, ele sempre saía por mais ou menos uma hora e depois voltava sem explicar para onde tinha ido. Tudo faz sentido agora. Estou enojada. Estou horrorizada".
Ela disse que sente muita pena das mulheres que foram arrancadas de suas famílias para viver uma vida de torturas sob o jugo de seu pai. "Eu gostaria de conhecê-las. Gostaria de ver a menininha Jocelyn. Mas não quero pressioná-las a isso. Talvez um dia. É uma possibilidade. Neste momento, essas moças precisam se curar". "É como um filme de terror", comentou, chocada. É como assistir a um filme de terror muito ruim", concluiu.