O Exército egípcio fez um apelo à unidade e "reconciliação" na madrugada desta sexta-feira, depois do golpe de Estado que derrubou o presidente Mohamed Mursi e os mais importantes dirigentes da Irmandade Muçulmana.
As Forças Armadas pediram, sobretudo, que se rejeite "a vingança" para que seja possível "concretizar a reconciliação nacional", em um texto publicado na página oficial de seu porta-voz no Facebook. Ainda segundo a nota, "as medidas excepcionais e arbitrárias contra qualquer movimento político" devem ser evitadas.
Ao mesmo tempo em que os partidários de Mursi convocaram uma manifestação para esta sexta em apoio ao presidente afastado, o que leva a temer novos e sangrentos confrontos, o Exército destacou que "as reuniões pacíficas e a liberdade de expressão são direitos garantidos para todos".
Nesta quinta-feira de manhã, o presidente da Alta Corte Constitucional prestou juramento como o novo presidente interino, no lugar de Mursi.