A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, exigiu nesta quinta-feira na Bolívia uma desculpa pública dos governos europeus que negaram a autorização de voo sobre seu espaço aéreo a Evo Morales, como um sinal de humildade.
"Quero pedir a vocês - muito serena, mas muito seriamente -, que violaram o direito, que se retratem e assumam os erros cometidos, que peçam perdão alguma vez na sua vida pelo que fizeram", disse Cristina.
Kirchner chegou com atraso a uma concentração popular realizada em Cochabamba (centro da Bolívia) em apoio a Morales, onde já haviam discursado os presidentes de Venezuela, Equador e Bolívia.
Participaram do ato os sindicatos ligados aos presidente boliviano, chamado de "heroi anti-imperialista".
"No sul, fomos ensinados desde pequenininhos a reconhecer quando cometermos um erro, ou algum equívoco, ou pelo menos a pedir desculpas a quem ofendemos", acrescentou Cristina Kirchner.
Da reunião na Bolívia em apoio a Evo Morales também participam os presidentes Rafael Correa (Equador), Nicolás Maduro (Venezuela), José Mujica (Uruguai) e Dési Bouterse (Suriname).