Dois dias depois da destituição, pelas Forças Armadas, do então presidente do Egito Mouhamed Mursi do poder, o Exército decretou nesta sexta-feira (5) estado de emergência nas regiões de Suez e do Sinai para evitar o ingresso de grupos armados. A iniciativa foi definida após ataques contra postos militares.
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União Africana suspende o Egito em resposta ao golpe militarCríticos e partidários de Mursi convocam novas manifestações no EgitoViolência no Egito mata ao menos 30 pessoasDez mortos em confrontos e repressão a protesto no EgitoLíder religioso garante mobilização %u201Cde milhões%u201D de apoiadores de MursiTrês mortos em tiroteio entre exército e partidários de Mursi no CairoUm soldado egípcio também morreu em ataques de militantes islamistas com foguetes e metralhadoras contra os postos da polícia e do exército no Sinai.
Há informações de ataques a um posto de controle em Al Yura, provocando a morte de um soltado e deixando dois feridos. Depois da queda do governo de Hosni Mubarak, em 2011, a Península de Sinai tornou-se um foco de instabilidade, com ataques contra polícias e gasodutos, além de contrabando e sequestros.