Dois dias depois da destituição, pelas Forças Armadas, do então presidente do Egito Mouhamed Mursi do poder, o Exército decretou nesta sexta-feira (5) estado de emergência nas regiões de Suez e do Sinai para evitar o ingresso de grupos armados. A iniciativa foi definida após ataques contra postos militares.
As autoridades egípcias fecharam nesta sexta-feira a passagem de Rafah, na fronteira com a Faixa de Gaza, por causa dos ataques lançados no Sinai depois do golpe militar que derrubou o presidente egípcio Mohamed Mursi, indicaram fontes egípcias e palestinas.
Um soldado egípcio também morreu em ataques de militantes islamistas com foguetes e metralhadoras contra os postos da polícia e do exército no Sinai.
Há informações de ataques a um posto de controle em Al Yura, provocando a morte de um soltado e deixando dois feridos. Depois da queda do governo de Hosni Mubarak, em 2011, a Península de Sinai tornou-se um foco de instabilidade, com ataques contra polícias e gasodutos, além de contrabando e sequestros.