O procurador-geral egípcio liberou nesta sexta-feira à noite Saad al-Katatni, líder do Partido da Justiça e da Liberdade, vitrine política da Irmandade Muçulmana, e a segunda maior liderança do movimento, Rashed Bayumi, indicou a agência oficial Mena.
Na quarta à noite, o Exército derrubou o presidente Mohamed Mursi, pertencente ao poderoso movimento islamita, e uma onda de detenções foi lançada contra os líderes da Irmandade Muçulmana.
A agência acrescentou que Katatni e Bayumi passaram dois dias detidos e foram liberados depois que a promotoria "revistou sua residência como parte de uma investigação por incitação ao assassinato" de manifestantes, depois da morte de oito manifestantes que atacaram a sede da Irmandade Muçulmana na madrugada de segunda-feira em Mokattam, subúrbio do Cairo.
O gabinete do procurador acrescentou que esses processos também envolvem o guia supremo da Irmandade, Mohamed Badie, seu antecessor Mehdi Akef, o número dois do movimento Khairat al-Chater, assim como outros quatro dirigentes da confraria.