Leia Mais
Duas lideranças da Irmandade Muçulmana são liberadas no EgitoConfrontos entre pró e anti-Mursi sacodem o EgitoExército do Egito decreta estado de emergência em áreas ameaçadas por ataquesUm responsável da Irmandade, Ahmed Fahmy, já pediu aos apoiadores para não entrarem em confronto com os militares, indicando que o Exército é "uma linha vermelha que não deve ser ultrapassada", como informou em mensagem divulgada nos meios de comunicação estatal.
Dezenas de milhares de apoiantes da Irmandade Muçulmana juntaram-se hoje em vários locais do Cairo, e em outras cidades do país, em resposta aos apelos dos islamitas para protestarem contra a deposição de Mursi.
O Exército egípcio depôs e deteve na quarta-feira (3) o primeiro presidente democraticamente eleito do país, o islamita Mouhamed Mursi, há um ano no poder, após quatro dias de violentos protestos que exigiam sua demissão. Os militares suspenderam igualmente a Constituição e dissolveram o Parlamento.
Mursi foi entretanto substituído interinamente pelo presidente do Supremo Tribunal Constitucional egípcio, Adli Mansur, que prestou juramento na quinta-feira e hoje dissolveu o Parlamento, dominado pelas formações islamitas.