Militantes da organização ecológica Greenpeace entraram nesta segunda-feira na central nuclear de Tricastin (sul da França) para denunciar os riscos de acidente, mas não conseguiram alcançar a área de segurança.
Os ativistas abriram uma faixa perto dos reatores 1 e 3 com as perguntas "Tricastin: acidente nuclear?" e "François Hollande: presidente da catástrofe?", informou Isabelle Philippe, secretária de comunicação da organização.
Durante a manhã, 21 ativistas foram detidos, segundo o ministério do Interior, mas nenhum deles conseguiu chegar às áreas delicadas da central, especialmente a sala de comando.
"O Greenpeace quer destacar todos os problemas de segurança que envolvem a produção de energia nuclear", afirmou Isabelle Philippe à AFP.
A organização considera Tricastin "uma das centrais mais perigosas e uma das cinco que devem ser fechadas prioritariamente", completou.