Durante o protesto, alguns manifestantes esvaziaram várias garrafas de vodca russa como sinal do boicote que pretendem aplicar às marcas da bebida de origem russa.
"Estamos furiosos com o que está acontecendo na Rússia. Agora é ilegal defender abertamente o direito de ser gay. Não vamos ficar em silêncio", disse Ann Northrop, da associação americana para a defesa dos direitos LGBTs Queer Nation.
Ao seu lado, Bob Fluet, dono do bar Boxers de Manhattan, anunciou que o seu estabelecimento parou de vender Stolichnaya, a marca líder de vodka russa- em protesto contra a lei aprovada pelo presidente Vladimir Putin.
"Na quinta-feira passada decidimos parar de vender vodca russa. Desde sexta-feira não vendemos mais. Outra bares em Nova York e em todo o país estão fazendo o mesmo. Este movimento está apenas começando e a comunidade o apoia", declarou Fluet à AFP.
O protesto de Nova York se soma aos de Londres e do Canadá, onde bares e clubes gays começaram a boicotar alguns dias atrás a vodca russa.
Vladimir Putin promulgou no final de junho uma polêmica lei que pune com pesadas multas qualquer ato de "propaganda" homossexual diante de menores de idade.
A vodca Stolichnaya já respondeu a esta campanha com uma carta aberta difundida sexta-feira passada na qual condena as "espantosas iniciativas do governo russo".
Mas para Bob Fluet, "os donos da Stoli têm que fazer algo para ajudar a comunidade gay na Rússia".
"Telefonem para o Kremlin", pediu.