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Estado de Minas

Protesto contra lei 'anti-gay' na Rússia chega a Nova York


postado em 31/07/2013 16:04 / atualizado em 31/07/2013 16:18

Em Nova York, manifestantes protestam contra legislação anti-gay russa(foto: EMMANUEL DUNAND / AFP)
Em Nova York, manifestantes protestam contra legislação anti-gay russa (foto: EMMANUEL DUNAND / AFP)
Dezenas de pessoas participaram de uma manifestação nesta quarta-feira em frente ao consulado russo em Nova York, pedindo o boicote à vodca desse país como resposta à lei que proíbe a "propaganda homossexual" na Rússia, aderindo a um movimento iniciado em Canadá e Reino Unido.


Durante o protesto, alguns manifestantes esvaziaram várias garrafas de vodca russa como sinal do boicote que pretendem aplicar às marcas da bebida de origem russa.


"Estamos furiosos com o que está acontecendo na Rússia. Agora é ilegal defender abertamente o direito de ser gay. Não vamos ficar em silêncio", disse Ann Northrop, da associação americana para a defesa dos direitos LGBTs Queer Nation.


Ao seu lado, Bob Fluet, dono do bar Boxers de Manhattan, anunciou que o seu estabelecimento parou de vender Stolichnaya, a marca líder de vodka russa- em protesto contra a lei aprovada pelo presidente Vladimir Putin.


"Na quinta-feira passada decidimos parar de vender vodca russa. Desde sexta-feira não vendemos mais. Outra bares em Nova York e em todo o país estão fazendo o mesmo. Este movimento está apenas começando e a comunidade o apoia", declarou Fluet à AFP.


O protesto de Nova York se soma aos de Londres e do Canadá, onde bares e clubes gays começaram a boicotar alguns dias atrás a vodca russa.


Vladimir Putin promulgou no final de junho uma polêmica lei que pune com pesadas multas qualquer ato de "propaganda" homossexual diante de menores de idade.


A vodca Stolichnaya já respondeu a esta campanha com uma carta aberta difundida sexta-feira passada na qual condena as "espantosas iniciativas do governo russo".


Mas para Bob Fluet, "os donos da Stoli têm que fazer algo para ajudar a comunidade gay na Rússia".


"Telefonem para o Kremlin", pediu.


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