O Senado dos Estados Unidos confirmou nesta quinta-feira a diplomata Samantha Power como embaixadora do país nas Nações Unidas.
Por 87 votos contra 10, o Senado ratificou, com o apoio de democratas e republicanos, a designação de Power, uma especialista em direitos humanos e genocídio.
Power, 42 anos, substitui Susan Rice, que foi o principal alvo de críticas dirigidas ao governo de Barack Obama pelas explicações sobre o ataque de 11 de setembro passado contra o consulado dos Estados Unidos na cidade líbia de Benghazi, que matou quatro americanos, incluindo o embaixador no país.
Rice foi designada para dirigir o Conselho Nacional de Segurança da Casa Branca. Formada em Harvard e ex-assessora especial de Obama, Power teve amplo apoio durante o processo de confirmação no Senado, onde é considerada uma defensora efetiva e eloquente dos interesses americanos.
Durante uma audiência no Congresso, Power provocou a ira de Caracas ao afirmar que lutaria contra a "repressão" praticada em países como Venezuela, Cuba e Irã. Washington e Caracas mantiveram relações difíceis durante os 14 anos de governo do presidente Hugo Chávez.
Após a morte de Chávez, em março passado, Washington e Caracas anunciaram esforços de aproximação, mas a Venezuela informou seu congelamento diante das "agressivas declarações" de Power.
O senador republicano, John McCain, disse que Samantha "acredita que os Estados Unidos são uma nação excepcional, com um papel indispensável no mundo, e será uma voz forte na defesa dos interesses e dos valores democráticos americanos".