Na sexta-feira, o Departamento de Estado dos EUA citou preocupações com a segurança para informar que 17 embaixadas e quatro consulados em quase 20 países do Oriente Médio não abririam as portas hoje. Detalhes sobre as ameaças não foram revelados.
Numa entrevista ao canal de televisão norte-americano ABC, o presidente do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas dos EUA, general Martin Dempsey, disse que as autoridades do país concluíram que a ameaça em questão "é mais específica do que as anteriores". Segundo ele, "a intenção é atacar interesses ocidentais, e não apenas dos Estados Unidos".
Ontem, a conselheira de segurança nacional da Casa Branca, Susan Rice, comandou uma reunião com funcionários de alto nível do governo para avaliar as ameaças "terroristas" que levaram ao fechamento temporário das representações norte-americanas e a um alerta global de viagem aos cidadãos do país. A Casa Branca não divulgou detalhes sobre as discussões.