Cerca de 75 funcionários da embaixada dos Estados Unidos no Iêmen foram retirados na manhã desta terça-feira a bordo de um avião militar, informou um alto funcionário que não quis ser identificado.
O aparelho, acompanhado por outro que desempenhava funções de apoio, decolou com direção à base americana de Ramstein, na Alemanha.
Pouco antes, os Estados Unidos convocaram todos os seus cidadãos a deixar o Iêmen, como parte de um alerta global provocado pela interceptação de instruções dadas pelo chefe da Al-Qaeda para cometer atentados.
O Departamento de Estado, que há dois dias mantém fechadas dezenas de missões diplomáticas no Oriente Médio e na África, ordenou que todos os seus funcionários diplomáticos não essenciais do Iêmen deixem o país, poucas horas após um ataque de drone que matou quatro militantes da Al-Qaeda no país.
Os meios de comunicação americanos afirmaram que o nível de alerta foi disparado devido à interceptação na semana passada de mensagens eletrônicas entre o chefe da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, e o líder da rede islamita na Península Arábica (cuja sede encontra-se no Iêmen), Nasser al-Wuhayshi.