A casa em que três mulheres foram mantidas em cativeiro e abusadas sexualmente por mais de dez anos foi demolida nesta quarta-feira. Contudo, autoridades temem que os escombros do local sejam vendidos na internet como "relíquias" de uma cena de crime.
A casa foi demolida como parte de um acordo que poupou Ariel Castro de uma possível sentença de morte. Ele foi condenado, na semana passada, a prisão perpétua, com uma sentença de mais 1.000 anos. Ele pediu desculpas, mas culpou seu vício em pornografia pelos crimes.
Michelle Knight, uma das mulheres que havia sido sequestrada, apareceu na casa nesta quarta-feira para fazer uma breve declaração e soltar alguns balões. A multidão de espectadores aplaudiu quando a demolição começou.
As três mulheres desapareceram separadamente entre 2002 e 2004, quando tinham 14, 16 e 20 anos de idade. As três tinham aceitado uma carona de Castro antes de serem sequestradas.
Elas escaparam no dia 6 de maio, quando Amanda Berry, hoje com 27 anos, quebrou parte de uma porta e gritou para os vizinhos em busca de ajuda. Castro foi preso naquela noite.
A casa, que rapidamente se tornou uma atração na cidade, estava sendo mantida sob guarda policial 24 horas por dia em meio a ameaças de incêndio criminoso.
Promotores dizem que Castro chorou quando aceitou a demolição da casa e mencionou suas "lembranças felizes" no local com as mulheres.