Em vídeos colocados no YouTube, a Comissão da Revolução Geral Síria, outro grupo de ativistas, mostrou o que ela chamou de "um terrível massacre cometido por forças do regime com gás tóxico, deixando dezenas de mártires e feridos".
O ataque "levou à asfixia de crianças e superlotação de hospitais, com centenas de mortos em meio à extrema escassez de suprimentos médicos para resgatar as vítimas", disse o LCC, em uma declaração em inglês.
Ghouta Oriental "também foi bombardeada por aviões de guerra após o ataque químico, que ainda está em curso, o que causou centenas de mortos e vítimas, incluindo famílias inteiras", disse.
A alegação do uso de armas químicas contra áreas densamente povoadas ocorreu no segundo dia de uma missão de inspetores da Organização das Nações Unidas na Síria.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, insistiu na segunda-feira que os inspetores tenham acesso irrestrito a locais onde armas químicas da Síria supostamente foram usadas no conflito.
Os inspetores deverão visitar três locais, incluindo Khan al-Assal perto de Aleppo, no norte do país. Eles devem ficar na Síria por 14 dias, com a possibilidade de uma prorrogação da missão.
As autoridades sírias negaram as acusações de que o Exército utilizou armas químicas em ataques contra áreas perto da capital na quarta-feira. "Os relatos sobre o uso de armas químicas em (subúrbios de) Ghouta são totalmente falsos", disse a agência de notícias estatal SANA.
O órgão classificou como "infundados" os relatos de ativistas da oposição, transmitidos pela Al-Jazeera, Sky e outros canais de notícias via satélite, "que estão envolvidos no derramamento de sangue sírio e apoiam o terrorismo".