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Reino Unido e França pedem investigação na SíriaAcidente de ônibus na França deixa dois mortosEmbaixada da França no Iêmen ficará fechada até segunda-feiraNas reuniões com assessores, nos últimos meses, Hollande reiterou sua decisão de ampliar as relações com o Brasil e os demais integrantes do Brics (grupo formado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul), como também com o Japão.
A posição de Hollande é diferente da assumida até o momento pelo Brasil. As autoridades brasileiras recomendam cautela e investigações profundas para averiguar se houve o uso de armas químicas na Síria e, em caso afirmativo, que se busque os responsáveis.
Para Hollande, é responsabilidade da comunidade internacional também a proteção aos civis, como estabelece a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) desde 2005. A oposição acusa o governo do presidente sírio, Bashar Al Assad, de usar gás tóxico. Assad nega. Em dois dias, nos arredores de Damasco, capital síria, 750 pessoas morreram em decorrência do uso de armas químicas, inclusive crianças e adolescentes.
A crise na Síria foi deflagrada em março de 2011, matando mais de 100 mil pessoas. Os confrontos foram provocados por divergências políticas entre o governo e a oposição. Pressionado a deixar o cargo, Assad se nega e reage aos ataques oposicionistas. A comunidade internacional analisa a hipótese de intervenção militar. A proposta conta com o apoio da França, do Reino Unido e dos Estados Unidos e uma forte oposição da China.