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Estado de Minas

Posição conjunta sobre Síria não é provável, diz Merkel

Chanceler alemã afirmou que país não participará de ataque militar contra o país


postado em 03/09/2013 10:25 / atualizado em 03/09/2013 10:40

Chanceler alemã debateu conflito em encontro com a Câmara Baixa do Parlamento nesta terça-feira, 3(foto: JOHANNES EISELE / AFP)
Chanceler alemã debateu conflito em encontro com a Câmara Baixa do Parlamento nesta terça-feira, 3 (foto: JOHANNES EISELE / AFP)

A chanceler alemã, Angela Merkel, minimizou as esperanças de que a comunidade internacional encontrará uma posição conjunta em resposta à suposta ofensiva com armas químicas realizada pelo regime do presidente Bashar Assad contra o próprio povo da Síria.

Falando durante um debate na Câmara Baixa do Parlamento alemão, Merkel reiterou que a Alemanha não participará de um ataque militar contra a Síria. Em vez disso, o país vai pressionar pela busca de uma posição conjunta, particularmente durante a reunião de líderes do G-20 em São Petersburgo no final desta semana.

"Queremos fazer todo o possível durante os dias restantes para encontrar uma resposta conjunta por parte da comunidade internacional", disse Merkel. "Deve ser dito que isto não é muito provável, mas a menor possibilidade deve ser usada."

A Rússia e China bloquearam repetidamente qualquer resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas contra a Síria e não há nenhuma indicação de que mudarão o ponto de vista.

Por outro lado, o presidente dos EUA, Barack Obama, disse que está preparado para usar a força militar contra a Síria, mas quer obter a aprovação do Congresso para o primeiro ataque. A França é, até agora, o único aliado ocidental dos EUA neste processo. O parlamento do Reino Unido votou recentemente em não participar em qualquer ataque contra a Síria.

Nesta terça-feira, o porta-voz da União Europeia, Michael Mann, disse que o bloco não chegou a uma decisão sobre quem estava por trás do ataque com armas químicas na Síria. "Estamos tomando devida nota de todas as informações que estão chegando", disse Michael Mann.

Perguntado a razão pela qual a UE não estava apoiando a conclusão atingida por autoridades do Reino Unido, França e EUA - de que o governo sírio parece ser o responsável pelo ataque de armas químicas - Mann disse: "Nós não temos qualquer dado de inteligência do contrário mas nós preferimos esperar para ver os resultados do relatório dos inspetores de armas da ONU".

Mann disse que a UE continua a pressionar por uma "solução diplomática" para a crise da Síria com o Conselho de Segurança da ONU e com a comunidade internacional. Ele disse que a UE espera que o Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, participe de uma reunião de ministros de Relações Exteriores da UE na Lituânia ainda esta semana. Kerry ainda não confirmou sua participação, acrescentou.


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