O procurador-geral do país apresentou novas acusações contra o presidente deposto Mohammed Morsi, acusando-o de insultar o judiciário, crime punível com até seis meses de prisão no Egito.
Um oficial de segurança disse que "dezenas" de suspeitos de insurgência foram mortos e feridos na ofensiva no Sinai, que ocorre dois dias depois de uma fracassada tentativa de atentado suicida contra um agente policial no Cairo. Fumaça era vista subindo das cidades de Rafah e Sheikh Zuweyid, e as tropas montaram um cordão de isolamento para impedir que militantes escapassem.
O norte do Sinai, perto da fronteira com Israel e a Faixa de Gaza, tem sido um refúgio para militantes, incluindo grupos ligados a al-Qaeda. Ataques são frequentes na região desde 3 de julho, quando Morsi foi deposto, o que levou à mais recente ofensiva do exército. "Esta é de longe a maior operação já vimos e a que estávamos esperando", disse Sheikh Hassan Khalaf, um líder tribal da aldeia de al-Joura. "A partir de hoje, você não vai ouvir falar de ataques contra postos de controle do exército ou da polícia como antes. Eles (os rebeldes) terão de fugir ou ser presos", acrescentou.
Segundo ele, helicópteros sobrevoavam a região desde o início da manhã e atingiram quatro carros de militantes que tentavam fugir. Pelo menos 50 soldados iam de casa em casa através de sua vila a pé, procurando suspeitos, acrescentou.
No Canal de Suez, um oficial de segurança egípcio disse que especialistas antibomba desativaram três morteiros colocados em trilhos. Os morteiros foram encontrados amarrados em vias férreas que ligam as cidades de Suez e Ismailiya, disse o funcionário. Na sexta-feira, dois outros artefatos explosivos foram desarmados perto do Cairo.