Pelo menos 69 pessoas morreram e 63 são consideradas desaparecidas desde o início do ataque de um grupo islâmico ao shopping Westgate de Nairóbi, anunciou a Cruz Vermelha queniana, que pela primeira vez divulgou uma estimativa de desaparecidos.
Na madrugada desta segunda-feira, as forças de segurança queniana efetuaram uma nova ofensiva contra os islamitas entrincheirados no Westgate de Nairóbi. Os 'shebab' ameaçaram matar as pessoas que mantêm como reféns.
O grupo Al-Shebab, vinculado à Al-Qaeda, invadiu o local no momento em que muitos quenianos e estrangeiros estavam no local.
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Número de mortos no Quênia sobe para 68, segundo a Cruz VermelhaQuenianos e israelenses combatem terroristas que mataram 68 em shoppingComeça ação para encerrar cerco contra terroristas dentro de shopping no QuêniaForças quenianas alegam ter controlado centro comercial Westgate"Nossa preocupação é resgatar todos os reféns vivos e por isto a operação é delicada", afirma um comunicado militar.
Em uma nota divulgada na internet, o porta-voz dos shebab, Ali Mohamud Rage, ameaçou matar os reféns ante a "pressão" exercida por "Israel e outros governos cristãos". "Autorizamos os mujahedines dentro do edifício a empreender ações contra os prisioneiros", disse.
Mais de 10 criminosos entraram no Westgate no sábado, segundo imagens das câmeras de segurança, informou o jornal queniano The Standard. As imagens confirmam a versão das testemunhas de que um comando islamita, armado com granadas, rifles e pistolas, entrou no local por pelo menos duas entradas. A maioria teve acesso pela entrada principal, lançando granadas e abrindo fogo contra clientes de uma cafeteria.
Outro grupo entrou no centro comercial pelo estacionamento e atirou em um guarda antes de seguir para a área das lojas, onde uma rádio local organizava uma festa. Ao entrar no shopping, os islamitas lançaram duas granadas contra a multidão, mas apenas uma delas explodiu.