"Enquanto Wilmar não se comprometer com uma política sem desmatamento, sua venda de óleo de palma para grandes marcas (...) continuará transformando os consumidores em cúmplices involuntários da extinção dos 400 tigres de Sumatra que restam na Indonésia", afirmou Bustar Maitar, chefe da campanha do Greenpeace para a proteção das florestas indonésias.
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Indignação com "peito depilado" em comercial da Gillette chega ao ConarBiscoitos tradicionais do interior de Minas ganham selo de procedênciaBiscoito recheado pode viciar como droga, revela pesquisa americana"Estamos revisando nossas práticas, entre elas nossa política de abastecimento, trabalhando com especialistas em redes internacionais de fornecimento seguro", disse o porta-voz Lim Li Chuen.
A empresa disse ter feito uma "firme advertência a todos os funcionários" sobre sua nova política de trabalhar com plantações legais e acrescentou que qualquer fornecedor que tente vender um produto ilegal, será rejeitado.
Wilmar é mais recente das grandes companhias denunciadas pelo Greenpeace, que recentemente celebra uma campanha de alto perfil. A Nestlé e a fabricante de papéis Asia Pulp & Paper se comprometeram com uma política de "desmatamento zero", depois que o Greenpeace deixou em evidência suas políticas insustentáveis.
Segunda polêmica envolvendo Oreo
Esta é a segunda polêmica, na última semana, envolvendo o biscoito recheado Oreo, o "queridinho" dos Estados Unidos. Um estudo realizado por uma aluna do último período do curso de neurociência do Connecticut College concluiu que a ingestão de biscoitos recheados da marca Oreo, similar ao Negresco, é capaz de ativar mais neurônios - na região do cérebro responsável pelo prazer - do que consumir drogas como cocaína, pelo menos em ratos de laboratório.
A estudante, que apresentou o estudo para a conclusão do seu curso, foi orientada pelo professor da instituição Joseph Schroeder, que fez questão de ressaltar por meio de sua assessoria, ao EM.com, que essas são conclusões preliminares e estão sujeitas a revisão posterior científica.
"A pesquisa reforça a teoria de que alimentos calóricos e com muito açúcar estimulam o cérebro da mesma maneira que as drogas. Isso pode explicar por que algumas pessoas não conseguem resistir a esse tipo de alimento mesmo sabendo que não são saudáveis", afirmou Schroeder em nota divulgada pela assessoria da universidade.
A aluna disse que o interesse pelo tema surgiu ao observar que a obesidade cresce mais em regiões carentes do país e concluiu ainda que além de proporcionar prazer, o biscoito é um produto com preço muito acessível, aumentando o índice de compras.
Para Schroeder a pesquisa é relevante por mostrar que apesar das autoridades considerarem somente os riscos significativos para a saúde por meio de drogas como cocaína e morfina, consumir alto teor de gordura e alimentos ricos em açúcar podem apresentar um perigo semelhante devido a acessibilidade e disponibilidade.
O estudo foi feito usando ratos de laborátório e constatou que as cobaias tiveram tanto prazer comendo um Oreo, quanto teriam se ingerissem cocaína ou morfina. Oreo foi escolhido por ser o preferido dos EUA.