O tribunal egípcio responsável pelo julgamento do ex-presidente Mohammed Morsi adiou os procedimentos para 8 de janeiro. Morsi é acusado de ter incitado a violência contra seus opositores e também por assassinato. Se condenado, ele pode ser sentenciado à morte.
Assim que o julgamento teve início, o juiz pediu ao ex-presidente que se identificasse como réu. Morsi declarou "eu sou o doutor Mohammed Morsi, o presidente da república. Eu sou o legítimo presidente do Egito". Ele também afirmou posteriormente que não aceitaria o julgamento. "Eu me recuso a ser julgado por este tribunal", disse.
Morsi afirmou que o tribunal não tem jurisdição sobre ele e que os líderes do golpe, que o tirou do poder em 3 de julho, devem ser julgados.