Um tribunal do Egito condenou nesta quarta-feira doze partidários do ex-presidente Mohamed Morsi a 17 anos de prisão cada um por ações violentas durante protestos, informou a mídia oficial.
Segundo a agência estatal Mena, os doze foram condenados por atacar a sede do centro de estudos islâmicos Al-Azhar durante manifestações violentas.
Os doze partidários de Mursi, presidente deposto pelos militares, foram detidos após a tentativa de manifestantes de ocupar o centro Al-Azhar, que também apoiava o líder islâmico.
Mais de mil pessoas, a maioria partidários de Mursi, morreram a partir de julho em protestos reprimidos pela polícia.
Durante as manifestações, milhares de pessoas foram detidas e estão sendo processadas.
Mohamed Mursi é julgado por seu suposto envolvimento na morte de manifestantes da oposição antes de sua destituição.