O governo sul-africano está ciente de que o falso intérprete de sinais que participou da missa campal em homenagem a Nelson Mandela é acusado de homicídio e informou nesta sexta-feira que ele está sendo investigado.
Segundo o site eNCA.com, Jantjie também já foi acusado de estupro (1994), roubo (1995), invasão de domicílio (1997), danos à propriedade (1998) e assassinato, tentativa de assassinato e sequestro (2003). Ele foi absolvido da acusação de estupro em 1994, mas condenado por roubo e condenado a três anos de prisão. Estranhamente, não existem registros de que ele cumpriu ou não a pena, embora uma fonte do site tenha informado que Jantjie passou mais de um ano internado em uma instituição para doentes mentais.
No caso mais grave, Jantjie e outras pessoas são acusados de homicídio e de sequestro. O julgamento ocorreu em 2004, mas o arquivo sobre o caso está vazio.
Phumla Williams, funcionário da secretaria de Comunicação do governo, disse que as autoridades investigam a situação de Thamsanqa Jantjie e tentam determinar como ele foi selecionado para fazer erroneamente a tradução para surdos-mudos.
Mais cedo, o ministro de Cultura e Artes da África do Sul, Paul Mashatile, pediu desculpas pelo ocorrido e defendeu a implementação de reformas para que incidentes como o de terça-feira não se repitam.
Com informações da Agência Estado