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África do Sul investiga acusação de homicídio contra falso intérprete de sinais

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Thamsanqa Jantjie é acusado de um homicídio ocorrido em 2003 - Foto: AFP PHOTO / ALEXANDER JOE
O governo sul-africano está ciente de que o falso intérprete de sinais que participou da missa campal em homenagem a Nelson Mandela é acusado de homicídio e informou nesta sexta-feira que ele está sendo investigado.

Segundo o site eNCA.com, Jantjie também já foi acusado de estupro (1994), roubo (1995), invasão de domicílio (1997), danos à propriedade (1998) e assassinato, tentativa de assassinato e  sequestro (2003). Ele foi absolvido da acusação de estupro em 1994, mas condenado por roubo e condenado a três anos de prisão. Estranhamente, não existem registros de que ele cumpriu ou não a pena, embora uma fonte do site tenha informado que Jantjie passou mais de um ano internado em uma instituição para doentes mentais.
No caso mais grave, Jantjie e outras pessoas são acusados de homicídio e de sequestro. O julgamento ocorreu em 2004, mas o arquivo sobre o caso está vazio.

O falso intérprete esteve lado a lado de importantes líderes mundiais, como o presidente dos EUA Barack Obama e da presidente do Brasil, Dilma Rousseff. A presença dele acabou revelando a falta de segurança durante o evento.

 

Phumla Williams, funcionário da secretaria de Comunicação do governo, disse que as autoridades investigam a situação de Thamsanqa Jantjie e tentam determinar como ele foi selecionado para fazer erroneamente a tradução para surdos-mudos.

Mais cedo, o ministro de Cultura e Artes da África do Sul, Paul Mashatile, pediu desculpas pelo ocorrido e defendeu a implementação de reformas para que incidentes como o de terça-feira não se repitam.

 

 

Com informações da Agência Estado