Um tribunal egípcio condenou neste domingo três militantes, muito ativos durante a revolta que derrubou em 2011 o ex-presidente Hosni Mubarak, a três anos de prisão por organizarem protestos não-autorizados contra as atuais autoridades, segundo fontes judiciais.

Os militantes condenados são Ahmed Maher, Ahmed Duma e Mohamed Adel.

Esta é a primeira condenação contra manifestantes não-islâmicos desde a destituição e prisão pelo exército do presidente islamita Mohamed Mursi.

Mursi, da Irmandade Muçulmana, foi o primeiro chefe de Estado egípcio democraticamente eleito.

Desde o golpe, em 3 de julho, o novo governo liderado de fato pelas forças armadas reprime qualquer manifestação em favor de Mursi.