A justiça russa colocou fim nesta quarta-feira às ações judiciais contra oito militantes do Greenpeace, entre eles o capitão do barco, acusados de vandalismo por uma ação de protesto no Ártico e anistiados por uma nova lei do Parlamento russo.
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Rússia informa sobre fim da investigação contra um militante do GreenpeaceRússia informa fim da investigação contra três militantes do GreenpeaceGazprom começa a extrair petróleo da plataforma no Ártico alvo do GreenpeaceMilitantes do Greenpeace começam a receber vistos para deixar a RússiaOs trinta membros da tripulação do navio, entre eles a brasileira Ana Paula Maciel, foram detidos em setembro após uma ação contra uma plataforma petroleira da Gazprom no Ártico. Depois de serem transferidos a São Petersburgo, foram colocados em liberdade sob fiança em novembro. Da tripulação, 26 pessoas não são russas. Sem o visto de seu passaporte que certifica sua entrada legal no país, até o momento os militantes ecologistas não puderam deixar o território russo.
Acusados em um primeiro momento de pirataria, um crime castigado com até 15 anos de prisão, finalmente foram acusados de vandalismo, um crime punido com uma pena de até sete anos de prisão. Os trinta membros da tripulação do barco do Greenpeace assinaram na segunda-feira antes um documento no qual declaravam não se opor à lei de anistia, aprovada na semana passada pelo Parlamento russo.