Jornal Estado de Minas

Autoridades argentinas descartam novo ataque de piranhas no Rio Paraná

Agência Brasil
As sete crianças feridas por mordedura de palometas (peixes da famílias das piranhas), nesta quarta-feira (25), em Rosario, já foram medicadas e tiveram alta, informou o Hospital Infantil Víctor Vilela, onde foram atendidas.
Um cardume de piranhas atacou, na tarde de ontem banhistas que passavam o feriado de Natal em uma praia fluvial, no Rio Paraná, na zona norte da cidade de Rosario, a cerca de 300 quilômetros da capital, Buenos Aires.

Das 70 pessoas feridas, sete eram crianças. Os casos mais complicados foram os de uma menina de 7 anos, que perdeu parte da falange do dedo mindinho, e de um menino, que teve fratura exposta em um dos dedos da mão.

Questionado sobre o fato, Ricardo Biasatti, subsecretário de Recursos Naturais da Província de Santa Fé, onde se localiza a cidade de Rosario, descartou um novo ataque de piranhas, ocorrência que qualificou de “isolada e insignificante”, levando-se em conta o tamanho do Rio Paraná.

Também o presidente de uma associação de pescadores, Julián Aguilar, afastou a possibilidade de que o episódio se repita, já que ataques desse tipo de peixe a seres humanos “são ocasionais”. O cardume pode ter percebido o movimento dos banhistas na água e atacou, “porém, não é algo normal', disse Aguilar.

Santa Fé tem 800 quilômetros de praias e são absolutamente esporádicas notícias desse tipo”, afirmou Biasatti, ao explicar que as palometas vivem em águas tranquilas. Ele desmentiu que tais peixes transmitam enfermidades.

Palometas são peixs carnívoros, muito agressivos e de dentes afiados, que costumam atacar em grupos e aparecem nas praias do Rio Paraná, especialmente com altas temperaturas.