As sete crianças feridas por mordedura de palometas (peixes da famílias das piranhas), nesta quarta-feira (25), em Rosario, já foram medicadas e tiveram alta, informou o Hospital Infantil Víctor Vilela, onde foram atendidas.
Das 70 pessoas feridas, sete eram crianças. Os casos mais complicados foram os de uma menina de 7 anos, que perdeu parte da falange do dedo mindinho, e de um menino, que teve fratura exposta em um dos dedos da mão.
Questionado sobre o fato, Ricardo Biasatti, subsecretário de Recursos Naturais da Província de Santa Fé, onde se localiza a cidade de Rosario, descartou um novo ataque de piranhas, ocorrência que qualificou de “isolada e insignificante”, levando-se em conta o tamanho do Rio Paraná.
Também o presidente de uma associação de pescadores, Julián Aguilar, afastou a possibilidade de que o episódio se repita, já que ataques desse tipo de peixe a seres humanos “são ocasionais”. O cardume pode ter percebido o movimento dos banhistas na água e atacou, “porém, não é algo normal', disse Aguilar.
Santa Fé tem 800 quilômetros de praias e são absolutamente esporádicas notícias desse tipo”, afirmou Biasatti, ao explicar que as palometas vivem em águas tranquilas. Ele desmentiu que tais peixes transmitam enfermidades.
Palometas são peixs carnívoros, muito agressivos e de dentes afiados, que costumam atacar em grupos e aparecem nas praias do Rio Paraná, especialmente com altas temperaturas.