O resgate ocorreu após várias tentativas infrutíferas, por via marítima e aérea, devido a condições meteorológicas adversas e ao gelo na região, a 2.778 quilômetros ao sul da cidade de Hobart, na Tasmânia.
O chefe da divisão de emergências da Autoridade de Segurança Marítima da Austrália, John Young, classificou esta operação como uma das mais difíceis realizadas na Antártida devido às complicações geradas pelo movimento do gelo e às súbitas mudanças nas condições meteorológicas.
"As dificuldades em obter uma janela de bom tempo e as condições apropriadas do gelo dificultaram realmente a nossa vida, sendo que, neste caso, somou-se uma outra complicação: ter de transportar 52 passageiros que não estavam habilitados para este ambiente", afirmou John Young.
Os passageiros, em que se incluem cientistas, turistas e jornalistas de várias nacionalidades, já estão em mar aberto, a bordo do Aurora Australis e a caminho da estação Casei, onde o navio australiano deverá ser abastecido. Depois seguirá rumo a Hobart, onde se prevê que chegue em meados do mês.