A China aprovou uma dúzia de novas áreas de livre comércio, meses depois da abertura da primeira em Xangai, informou a mídia estatal nesta quarta-feira, em mais um esforço para testar as reformas econômicas e estimular o crescimento.
Pequim "deu sinal verde para 12 áreas de livre comércio, em meio a um surto de entusiasmo em todo o país com esses sistemas", disse a agência de notícias oficial Xinhua.
As áreas incluirão as megacidades de Tianjin próxima à capital e Guangdong no , próximo a Hong Kong, disse o relatório, citando uma fonte anônima, que se recusou a citar as outras 10 localidades.
As novas áreas terão que realizar uma pesquisa e elaborar planos específicos "em um processo que pode durar mais de um ano", acrescentou Xinhua.
A zona de livre comércio em Xangai estreou em setembro com grande alarde. Ela abrange uma área de 29 km².
As autoridades a apontam como um local para testar as reformas, como permitir a livre conversibilidade do yuan para afrouxar as restrições sobre o investimento estrangeiro.
Essas mudanças estão sendo observadas de perto como um teste da habilidade da China de reestruturar sua economia em face de uma desaceleração do crescimento.
Mas logo após o lançamento, foi publicada uma "lista negativa" sobre o que é proibido na área, gerando críticas de que a lista era muito longa e restritiva.
Posteriormente as autoridades prometeram que uma lista revisada seria publicada em 2014.