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Estado de Minas

Governo e oposição da Síria não fecham acordo

"A primeira sessão acabou, Brahimi falou por 30 minutos e nenhum dos delegados disse nada", disse o representante da oposição síria


postado em 26/01/2014 06:00 / atualizado em 26/01/2014 09:13

Genebra – O governo sírio e delegações da oposição se reuniram rapidamente na presença do mediador internacional Lakhdar Brahimi nas Nações Unidas, ontem, na primeira sessão de conversas que têm como objetivo lançar negociações políticas para o fim da guerra civil na Síria. "A primeira sessão acabou, Brahimi falou por 30 minutos e nenhum dos delegados disse nada", disse o representante da oposição síria, Anas al-Abdah, a jornalistas após o encontro.

Brahimi afirmou que os primeiros dois dias de negociações irão focar em discussões sobre o fim do cerco a civis, incluindo os que estão na cidade central de Homs, além do cessar-fogo a locais com acesso humanitário. Mas o centro das negociações deverá ser a solução do conflito, que já dura três anos. O mediador internacional disse esperar que as conversas permitam que suprimentos de ajuda cheguem à cidade sitiada de Homs. "Não conseguimos muito, mas vamos continuar", disse Brahimi em coletiva de imprensa após as duas reuniões entre delegações do governo e da oposição, em Genebra.

Caso um acordo seja firmado hoje, um comboio humanitário poderá entrar na cidade de Homs amanhã. Brahimi ainda afirmou que planeja discutir hoje a liberação de prisioneiros dos dois lados. A equipe de negociadores do regime é dirigida por Bashar al Jaafari, embaixador da Síria na ONU, e não o ministro sírio das Relações Exteriores, Walid Mualem, segundo uma fonte próxima às negociações. Os negociadores da oposição, por sua parte, são liderados por Hadi al Bahra.

Antes da reunião, o governo sírio reiterou sua rejeição à proposta de formar um governo de transição como parte da solução política para o conflito do país. “Temos reservas completas em relação a isso”, disse o ministro da Informação sírio, Omran Zoabi, pouco antes de começar o encontro com a oposição. “A Síria é um Estado com instituições”, afirmou. “Um governo de transição ocorre quando o Estado está em desintegração ou não tem instituições.”


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