"Um dos heróis do Beit al-Maqdis executou um atentado contra o ônibus de turistas que seguia para a entidade sionista (Israel)", afirma o grupo em um comunicado publicado em um fórum jihadista na internet.
O grupo com sede no Sinai e que afirma buscar inspiração na Al-Qaeda reivindicou nos últimos meses a autoria da maioria dos atentado na região. Afirma atuar em represália pela violenta repressão do governo, dirigido de fato pelos militares,, contra os partidários do presidente destituído Mohamed Mursi.
O Ansar Beit al-Maqdis (que significa Partidários de Jerusalém) acrescenta no comunicado que este atentado suicida é parte da "guerra econômica contra este poder traidor que (...) mata inocentes, destrói casas, saqueia propriedades e arrasa terras na fronteira com o inimigo sionista".
O comunicado promete ao governo egípcio novos ataques contra "seus interesses econômicos em todas as partes para que acabem as ações contra os muçulmanos".
Três sul-coreanos e o motorista egípcio morreram no domingo no atentado cometido no posto de fronteira de Taba, uma localidade ao sudeste do Sinai, contra um ônibus que transportava 31 integrantes de uma igreja cristã sul-coreana e seu guia durante uma viagem de 12 dias pela região..