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Estado de Minas

Chanceleres da Alemanha, França e Polônia viajarão nesta quinta à Ucrânia


postado em 19/02/2014 14:10

Os chefes da diplomacia francesa, alemã e polonesa viajarão quinta-feira à Ucrânia, pouco antes de uma reunião em Bruxelas dos ministros das Relações Exteriores, anunciou o chanceler francês Laurent Fabius.

"É necessário restabelecer o diálogo político entra a oposição e o poder", declarou Fabius, na presença do secretário de Estado americano John Kerry.

"Cada um deve se mobilizar pacificamente para retornar ao diálogo", acrescentou.

Fabius e seus colegas alemão, Frank-Walter Steinmeier, e polonês, Radoslaw Sikorski, se reunirão em Kiev com o presidente ucraniano, Viktor Yanukovytch.

Os três ministros prestarão contas a seus colegas europeus, segundo fontes diplomáticas.

John Kerry afirmou, por sua vez, que o presidente ucraniano Viktor "YanukovYtch pode escolher entre proteger o povo ao qual serve, que é a escolha do compromisso e do diálogo, ou entre a violência e o confronto. Acreditamos que a escolha é clara".

"Desejamos que o presidente Yanukovytch reúna o povo, dialogue com a oposição, encontre meios para alcançar um compromisso", acrescentou Kerry.

Ele afirmou estar "convencido (...) de que a violência pode ser evitada e que as aspirações do povo ucraniano podem ser ouvidas pelo diálogo".

"Estamos discutindo a possibilidade de sanções ou outras medidas com nossos amigos na Europa e além para tentar criar o ambiente propício para um compromisso", indicou Kerry.

"Todos nós ficamos consternados com as cenas de violência e o nível de abuso que os cidadãos sofreram na rua nos últimos dias. Estamos com o povo ucraniano", acrescentou o secretário americano.

Laurent Fabius também reafirmou que "o que aconteceu é totalmente inaceitável. Nós condenamos isso. Os responsáveis por tais atos não podem sair impunes", declarou após a violência ocorrida durante a madrugada em Maïdan, a praça no centro da capital ucraniana ocupada há três meses por opositores, que terminou com 26 mortos.

Mas para além da possibilidade de sanções, o chefe da diplomacia francesa lembrou a possibilidade de uma reforma constitucional e eleições na Ucrânia.

Por sua vez, o ministro russo das Relações Exteriores, Sergueï Lavrov, fez um apelo à União Europeia, para que convença a oposição ucraniana a cooperar com as autoridades e se distanciar das forças radicais que querem um "golpe de Estado".

Lavrov pediu para que a UE "aproveite os contatos com a oposição para incitá-la a cooperar com as autoridades e a se distanciar das forças radicais que desencadearam confrontos sangrentos e que estão à caminho de um golpe de Estado", durante uma conversa por telefone com Frank-Walter Steinmeier.


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