Segundo um deputado da oposição, os policiais são mantidos no interior do prédio da prefeitura de Kiev, que foi ocupado pelos manifestantes. O mesmo Ministério também pediu aos moradores de Kiev que permaneçam em locais fechados em razão do "estado de espírito agressivo das pessoas".
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Nesse ambiente, o número de vítimas fatais e de feridos varia muito de acordo com a fonte da informação. O médico Andriy Huk, que integra o serviço montado pelos manifestantes, disse à Associated Press que 32 pessoas morreram nesta quinta-feira em confrontos com as forças de segurança ucranianas. Mas segundo a rede de televisão CNN, o chefe desse mesmo serviço afirmou que 100 pessoas morreram e 500 ficaram feridas depois que a trégua acertada na quarta-feira foi rompida.
Os confrontos já resultam em perda de apoio ao presidente Viktor Yanukovych. O prefeito de Kiev Volodymyr Makeyenko anunciou em comunicado sua saída do Partido das Regiões, do qual Yanukovych faz parte. Ele justificou a decisão afirmando que "devemos ser guiados apenas pelos interesses do povo. Esta é a nossa chance de salvar as vidas das pessoas."
Makeyenko informou também que vai continuar a cumprir seus deveres no cargo enquanto contar com a confiança do povo.
Outro influente membro do partido governista, Serhiy Tyhipko, disse que tanto Yanukovych quanto os líderes opositores "perderam completamente o controle da situação".