Durante julgamento em um tribunal de Londres, Rebekah testemunhou que, como executiva-chefe da divisão de jornais britânicos do conglomerado de mídia de Rupert Murdoch, intermediou um acordo com o relações-públicas Max Clifford, em parte para impedir uma ação judicial por invasão de seu telefone.
A ex-editora afirmou ainda que o acordo foi feito para "proteger a companhia", porque ninguém sabia o que Mulcaire poderia dizer. Ela afirmou que Clifford também concordou em oferecer histórias de celebridades para o jornal.
Rebekah destacou que a alegação do News of the World, repetida ao longo de vários anos, de que as escutas tinham sido realizadas apenas por Mulcaire e pelo repórter Clive Goodman era tida como verdadeira. A ex-editora reconheceu, entretanto, que a polícia havia dito a ela em 2006 que poderia haver mais de 100 vítimas de escutas. A ex-editora e outros seis réus negaram acusações de grampeamento de telefones e delitos afins. Fonte: Associated Press..