A amostra procedente de uma mancha de petróleo encontrada em frente à costa da Malásia não pertence ao Boeing 777 da Malaysia Airlines que desapareceu no sábado, segundo os resultados das análises revelados nesta segunda-feira. "Este combustível não é utilizado nos aviões", e sim nos barcos, declarou a porta-voz da polícia marítima da Malásia, Faridah Shuib.
A mancha foi vista a 185 km da costa oriental da Malásia, não muito distante do local onde os controladores de tráfego aéreo perderam o contato com a aeronave. Mais de 48 horas depois de seu desaparecimento, o mistério continua sobre o destino do voo MH370 da companhia Malaysian Airlines entre Kuala Lumpur e Pequim com 227 passageiros de 14 nacionalidades, entre eles 153 chineses, e 12 tripulantes a bordo.
As autoridades da Malásia estão investigando cinco pessoas que fizeram check-in no voo que desapareceu no sábado no país, mas que não embarcaram no avião, informou nesta segunda-feira um funcionário do governo, que não quis se identificar.
O funcionário não revelou detalhes sobre quem seriam essas cinco pessoas e quais os motivos que os fizeram desistir do voo MH370, que partiu de Kuala Lumpur às 00h41 de sábado. Segundo a fonte, nenhuma dessas pessoas está sob custódia e a investigação faz parte de um exercício de rotina para verificar todos os passageiros que estavam no voo ou que deveriam estar no avião.
O diretor-geral do Departamento de Aviação Civil da Malásia, Azharuddin Abdul Rahman, informou que as malas desses passageiros que não embarcaram foram retiradas do avião antes da decolagem. Segundo a autoridade, as bagagens foram previamente digitalizadas pela polícia do aeroporto, que não encontraram nada de anormal.