Um tribunal egípcio condenou a morte nesta segunda-feira, em primeira instância, 529 partidários do presidente islamita destituído Mohamed Mursi, por atos de violência cometidos durante o ano passado, anunciaram fontes judiciais.
Apenas 153 dos condenados estão detidos e os demais são considerados foragidos.
Mais de 1.200 pessoas são processadas por atos de violência registrados em meados de agosto em Al-Minya, 250 km ao sul do Cairo. Este é o julgamento mais importante desde o início da repressão contra os partidários de Mursi, em julho do ano passado, após a queda do único chefe de Estado eleito democraticamente no país.
Outras 700 pessoas devem ser julgadas na terça-feira, incluindo vários líderes da Irmandade Muçulmana de Mursi. Também neste caso, muitos acusados são considerados foragidos.
Assim como os condenados desta segunda-feira, os 700 réus devem responder pelos atos de violência registrados na província de Al-Minya em 14 de agosto, quando soldados e policiais dispersavam com um banho de sangue os protestos islamitas no Cairo Cairo.
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