"Vamos suspender nossa participação na cúpula do G-8 até que a Rússia mude de trajeto e até que o ambiente volta para onde o G-8 seja capaz de ter uma discussão significativa", afirmou o grupo em um comunicado.
Para os líderes do G-7, o referendo feito na Crimeia sobre a anexação da região à Rússia é ilegal, pois a votação é uma violação "da constituição da Ucrânia", segundo o comunicado. "Nós condenamos fortemente como ilegal a tentativa da Rússia de anexar a Crimeia em contrapartida à lei internacional e obrigações internacionais específicas. Não reconhecemos nenhuma das medidas".
O G-7 também reforçou que a Rússia ainda pode reverter suas ações, caso contrário serão tomadas medidas de punição adicionais. "Reafirmamos que as ações da Rússia terão consequências significativas. Esta clara violação do direito internacional é um sério desafio para o Estado de Direito em todo o mundo e deve ser uma preocupação para todas as nações.
"Continuamos prontos para intensificar ações incluindo sanções coordenadas setoriais que terão um impacto cada vez mais significativo na economia russa, se a Rússia continuar a escalar esta situação", afirmou o grupo.
"A Rússia tem uma escolha clara a fazer. Avenidas diplomáticas para amenizar a situação permanecem abertas e nós encorajamos o governo russo a tomá-las. A Rússia deve respeitar a integridade territorial e a soberania da Ucrânia, iniciar discussões com o governo da Ucrânia, e valer-se de ofertas de mediação internacional e monitoramento para resolver quaisquer preocupações legítimas".
O grupo também apoiou as iniciativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) na Ucrânia e da Missão de Vigilância Especial da Organização para a Segurança e Cooperação da Europa..