Em um primeiro momento, a saída de Teniukh foi rejeitada por falta de votos.
Koval, que teve o nome proposto para o cargo pelo presidente interino Olexander Turchynov, é um general que estava em missão na Crimeia, onde chegou a ser detido no início do mês pelas forças pró-Moscou, que o capturaram na base de Yalta.
Os comandantes ucranianos na Crimeia reclamaram da indecisão e da confusão reinante na Marinha e no Exército ante a decisão russa de anexar a península, em resposta à destituição no fim de fevereiro do presidente pró-Moscou Viktor Yanukovytch.
Teniukh reconheceu em um discurso no Parlamento que sua gestão não era elogiada. "Ao que parece, as ações do ministro da Defesa interino na república autônoma da Crimeia não agradam alguns", disse Teniukh. "Nunca me aferrei a meu cargo e não tenho a intenção de fazê-lo agora. Tenho honra", completo.
Na segunda-feira, Kiev ordenou a retirada das tropas da Crimeia, anexada por Moscou na semana passada. Nas últimas semanas, as forças russas e pró-Rússia assumira, praticamente sem combate, as bases militares ucranianas na península da Crimeia..