O primeiro-ministro da Malásia afirmou que o país não terá descanso até esclarecer o mistério do voo MH370, desaparecido há um mês e objeto da busca internacional "mais difícil da história", segundo o governo da Austrália.
"Queremos encontrar respostas.
Até o momento, apesar das centenas de objetos flutuantes detectados por imagens de satélite no sul do Oceano Índico, os navios dos oito países que participam nas operações não encontraram nenhum destroço do Boeing 777 da Malaysia Airlines.
O avião desapareceu em 8 de março com 239 pessoas a bordo. No dia 25 de março, o governo da Malásia anunciou oficialmente que o Boeing caiu no sul do Oceano Índico.
A busca, 1.850 km ao oeste de Perth, é coordenada pela Austrália.
"Mas esta é uma operação muito difícil, a mais difícil da história", declarou o primeiro-ministro australiano, Tony Abbott.
"A cada dia fazemos o quebra-cabeça com pequenos elementos de informação. E a cada dia sabemos algo mais sobre o que pode ter acontecido no voo fatal", acrescentou.
O MH370, que decolou de Kuala Lumpur com destino a Pequim, desviou do plano de voo inicial e seguiu rumo ao oeste, sobrevoando a Malásia, para o estreito de Malaca. Os radares o perderam de vista no momento.
Nas próximas horas chegará à região de busca um navio da Marinha australiana, o "Ocean Shield", equipado com uma sonda de 35 quilos conectada a um cabo para captar as emissões acústicas das caixas pretas, que devem deixar de emitir o sinal dentro de poucos dias.
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