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Estado de Minas

Navio chinês que participa de buscas do voo MH370 detecta sinal no oceano Índico


postado em 05/04/2014 10:55

Um navio de patrulha chinês que participa dos trabalhos de busca do Boeing da Malaysia Airlines desaparecido há um mês detectou um sinal no sul do oceano Índico, embora não tenha determinado se está relacionado ao avião em questão, indicou neste sábado a agência chinesa Xinhua.

O sinal tinha um frequência de 37,5 kHz por segundo, a mesma transmitida pela caixa-preta do avião da Malaysia Airlines, cujas baterias estão prestes a se esgotar.

O detector de caixas-pretas utilizado pelo navio de buscas chinês "Haixun 01" localizou o sinal a 25 graus de latitude sul e 101 graus a leste de longitude, explicou a Xinhua.

Ainda é preciso determinar se o sinal localizado está relacionado ao voo MH370, desaparecido há um mês, disse a agência.

As autoridades malaias estimam que a aeronave caiu no oceano Índico, em frente à costa oeste da Austrália, depois de ter se desviado completamente de sua rota.

No entanto, não foi descoberto nenhum elemento que confirme onde o Boeing 777 se acidentou.

As autoridades continuam sem entender as razões pelas quais a aeronave desapareceu e advertem que se as caixas-pretas não forem encontradas o mistério pode ficar sem solução.

O voo MH370l, que partiu de Kuala Lumpur com destino a Pequim, se desviou por motivos desconhecidos de seu plano de voo inicial e se dirigiu a oeste, sobrevoando a Malásia, até o estreito de Malaca. Os radares o perderam de vista neste momento.

Na semana passada foram detectados por satélite objetos flutuando em uma vasta região marítima, mas os que foram recuperados até agora resultaram ser material de pesca perdido ou simples dejetos de outra natureza.

Nesta semana, a polícia malaia afirmou que a investigação criminal até agora não deu resultados.

Todos os passageiros e membros da tripulação foram descartados da investigação, com exceção dos dois pilotos, disse.

"É preciso de tempo", declarou o chefe da polícia, Khalid Abu Bakar. "É possível que nunca saibamos a causa deste incidente", acrescentou.


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