Um tribunal egípcio condenou neste sábado o líder da Irmandade Muçulmana, julgado por assassinato ao lado do presidente islamita deposto Mohamed Mursi, a um ano de prisão por desacato a um promotor.
Fontes judiciais afirmaram que Beltagui, atualmente detido ao lado de um grande número de outros líderes islamitas, foi condenado por "insultar" um promotor durante a audiência deste sábado, mas não revelaram mais detalhes. Ele é o primeiro integrante de destaque da Irmandade condenado à prisão desde a queda de Mursi. Mohamed Abu Leila, advogado de Beltagui, informou à AFP que não é possível apelar da decisão.
Mursi e Beltagui também estão sendo julgados em outros dois casos, por fuga da prisão e por espionagem. Caso sejam condenados, os dois podem receber penas de morte..