Os familiares ficaram, porém, insatisfeitos com a reunião, dizendo em um comunicado que "até que a menor evidência" do avião desaparecido seja encontrada, as autoridades não podem tentar encerrar o caso com compensações financeiras. "Nenhum relato de progresso na investigação foi feito", disse uma das pessoas que compareceu a reunião. "Nenhuma das minhas perguntas foi respondida", acrescentou.
Zainuddin disse que irá visitar em breve Pequim para costurar relações bilaterais entre Malásia e China. Dois terços dos passageiros do avião desaparecido eram chineses e muitos familiares estão descontentes com o fato de que a Malásia é quem está conduzindo as investigações e acusam o governo malaio de mentir.
Depois de quase uma semana de busca no fundo do oceano, um submarino não tripulado começou sua oitava missão neste domingo. O equipamento já cobriu pelo menos metade de da área definida para buscas, mas ainda não descobriu nenhuma pista que possa dar luz ao misterioso desaparecimento.
Ao mesmo tempo, cerca de 11 aviões e 12 navios continuam monitorando a superfície a procura de destroços do Boing 777, que desapareceu em março numa viajem de Kuala Lumpur para Pequim. Informações de radar e satélite mostram que o avião mudou de curso por razões ainda desconhecidas e teria ficado sem combustível na remota área do sul do Oceano Índico onde se concentram hoje as buscas.