A declaração busca garantir ao Japão que os EUA atuariam em sua defesa se a China decidisse tomar as ilhas, conhecidas como Diaoyu em território chinês. A anexação da Crimeia pela Rússia despertou preocupação sobre a vontade política dos EUA de proteger aliados asiáticos, principalmente dentro do Japão e das Filipinas.
Um porta-voz do governo chinês respondeu que a China tem "soberania indiscutível" sobre as ilhas e que a "suposta aliança Japão-EUA" não deve prejudicar os direitos territoriais chineses. De acordo com Obama, os EUA estão fortalecendo os laços com a China, mas "o nosso envolvimento com a China não ocorrerá às custas do Japão ou qualquer outro aliado".
Obama iniciou a visita à Ásia de forma informal nesta quarta-feira, se juntando ao primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, em uma ida ao famoso restaurante de sushi Sukiyabashi Jiro, comandado por Jiro Ono, de 88 anos, retratado no documentário "O Sushi dos Sonhos de Jiro". Os dois líderes terão reuniões mais formais na quinta-feira, com Obama tentando promover os EUA como um parceiro econômico, militar e político comprometido.
Enquanto isso, em Manila, a polícia das Filipinas, armada com cassetetes, escudos e canhões d'água, entrou em confronto com mais de 100 ativistas que protestavam em frente à Embaixada dos EUA na capital filipina contra a programada visita de Obama e um pacto entre os dois países que aumentará a presença militar norte-americana nas Filipinas.
A polícia antitumulto bloqueou a passagem dos ativistas perto do complexo da embaixada, mas a interrupção foi driblado. A polícia disparou água de um caminhão de bombeiros contra os manifestantes para afastá-los.