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Estado de Minas

Eleições no Iraque tem primeiro-ministro convencido da vitória


postado em 30/04/2014 07:01 / atualizado em 30/04/2014 08:09

Os iraquianos desafiavam nesta quarta-feira a violência para participar nas primeiras eleições legislativas desde a saída das tropas dos Estados Unidos, com o primeiro-ministro Nuri al-Maliki convencido de sua vitória.

As eleições acontecem em meio a um imponente dispositivo de segurança, mas que não conseguiu impedir a morte de duas mulheres em um atentado com carro-bomba perto de um local de votação em Kirkuk, norte do país. Vários obuses foram disparados contra outros dois locais de votação em Bagdá, mas sem provocar vítimas.

Desde o início da votação, às 7h (1h de Brasília), longas filas eram observadas. Os eleitores devem votar até 18h (12h de Brasília). Quase 20 milhões de iraquianos estão convocados a comparecer as urnas para eleger 328 deputados entre 9 mil candidatos. Estas são as primeiras eleições celebradas no Iraque desde a saída das tropas dos Estados Unidos em 2011.

Maliki, que aspira o terceiro mandato de primeiro-ministro, votou no início da manhã em um hotel na "zona verde" de Bagdá, uma área com grande sistema de segurança que abriga, entre outros, o Parlamento iraquiano e a embaixada americana.

"Estou seguro da vitória. A questão é saber o tamanho da vitória", declarou Maliki, que estimulou a participação nas primeiras eleições "sem soldados americanos em território iraquiano".

À frente do governo desde 2006, Maliki é o grande favorito, apesar das críticas e da violência, que provoca a média de 25 mortes por dia. Em seu primeiro mandato, entre 2006 e 2010, conseguiu diminuir a violência, mas o segundo período de governo foi marcado pelo aumento incessante da violência.

Além disso, os iraquianos sofrem com o desemprego, a corrupção e o péssimo funcionamento dos serviços públicos. As tensões entre xiitas e sunitas são profundas no Iraque e se tornaram um argumento político, utilizado pelo primeiro-ministro xiita Nuri al-Maliki e pelos jihadistas sunitas.

A espiral de violência colocou a questão da segurança no centro dos debates, razão pela qual Maliki e seu partido, a Aliança para o Estado de Direito, basearam a campanha na necessidade de união em apoio ao governo para acabar com o banho de sangue.


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