A companhia aérea Malaysia Airlines pediu aos familiares dos passageiros desaparecidos no voo MH370 no dia 8 de março que deixem o hotel de Pequim onde estavam vivendo há quase dois meses, com suas despesas pagas pela companhia aérea. "A Malaysia Airlines nos pediu bruscamente para deixarmos os quartos. Estou furioso", indicou Steven Wang. Sua mãe estava a bordo do Boeing que, segundo os investigadores, caiu no oceano Índico, sem que até o momento as causas do acidente tenham sido esclarecidas ou seus destroços encontrados.
Na noite de quinta-feira, a companhia aérea anunciou que deixaria de pagar os quartos dos familiares dos passageiros. Eles estavam há quase dois meses na capital chinesa com suas diárias pagas pela companhia malaia, principalmente no hotel Lido. Neste hotel eram organizadas regularmente as reuniões entre funcionários da Malaysia Airlines ou as autoridades malaias com os familiares dos passageiros chineses, que eram 153 no total.
Ocorreram muitos incidentes com as famílias nestes encontros. Muitos dos parentes acreditam que Kuala Lumpur esconde a verdade desde o dia 8 de março, quando a aeronave, com destino a Pequim, desapareceu dos radares civis. Em um comunicado, a companhia recomendou às famílias que recebam "as informações sobre as operações de busca e a investigação na comodidade de seus próprios domicílios".