Tamas Sneider ganhou o apoio dos membros de seu grupo parlamentar, que conta com 23 deputados, e de grande parte dos conservadores do Fidesz (133), do primeiro-ministro Viktor Orban, com exceção de quatro membros que não votaram. Os membros da oposição de esquerda (39) votaram contra, enquanto os ambientalistas (5) se abstiveram.
O deputado da extrema-direita pertenceu na década de 1990 a um movimento skinhead, informação que não nega. "Como todos nós sabemos o meu passado, eu prefiro falar (sobre os meus planos para) o futuro", declarou após a votação.
Ele se tornou um dos seis vice-presidentes do Parlamento húngaro, que é liderado por Laszlo Kover, presidente desde 2010. Fidesz é acusado por seus detratores de manter relações com Jobbik, abertamente racista e anti-ciganos.
O Parlamento húngaro realizou a sua primeira sessão após as eleições parlamentares de 6 de abril, que reconduziram Viktor Orban à frente do país..