O grupo farmacêutico britânico AstraZeneca anunciou nesta segunda-feira que rejeitou a nova proposta de compra, de quase 117 bilhões de dólares, da americana Pfizer, por considerar que o valor subestima a empresa e suas perspectivas de desenvolvimento.
"Rejeitamos a proposta final da Pfizer porque é inadequada e teria representado riscos significativos para os acionistas, ao mesmo tempo que teria graves consequências para a empresa, nosso funcionários e a ciência no Reino Unido, na Suécia e Estados Unidos", declarou o presidente do conselho de administração da AstraZeneca, Leif Johansson.
O conselho de administração apenas estaria disposto a recomendar uma oferta se esta fosse 10% mais elevada que a penúltima proposta formulada pela Pfizer, que era de 53,50 pence por ação, destacou a AstraZeneca em um comunicado.
O conselho de administração é "firme em sua convicção", completou Johansson.
"O enfoque da Pfizer a respeito da AstraZeneca parece estar motivado fundamentalmente pelos lucros financeiros para seus acionistas por meio da otimização fiscal e economias", criticou.
A Pfizer, fabricante do Viagra, aumentou no domingo a proposta de compra ao valor recorde de quase 117 bilhões de dólares. A empresa afirmou que era a oferta "final e que não anunciaria uma OPA hostil.
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