"Para nós o mais importantes é que a paz seja assumida como uma política de estado, não vamos nos referir, pelo menos por enquanto, aos resultados eleitorais", disse o comandante Iván Márquez durante uma coletiva de imprensa.
O negociador das Farc indicou que ao não estar definidos aos resultados deve esperar-se pela votação que se realizará daqui há três semanas e alertou que o candidato Zuluaga seja prudente.
"Ele deve esperar que se realize o segundo turno. Nos dá a impressão de que ele está sendo precipitado, de modo que não faz sentido Havana responder a este cavalheiro", disse Márquez.
O atual presidente Juan Manuel Santos e candidato a reeleição defende a necessidade de chegar a um acordo integral com os rebeldes enquanto Zuluaga, um duro crítico do processo, assegurou que as negociações poderão seguir somente se as Farc "não agridam mais" e qualificou seus integrantes como criminosos.
As Farc e o também grupo guerrilheiro Exército de Libertação Nacional (ELN) declararam uma trégua unilateral entre os dias 20 e 28 de maio em coincidência com a realização das eleições. As negociações também foram suspensas neste período. O processo de paz começou no final de 2012 com a mediação de Cuba, Noruega, Venezuela e Chile. Fonte: Associated Press..